terça-feira, 20 de setembro de 2011

Penas de morte bizarras

ESMAGAMENTO POR ELEFANTE
ONDE
: Sudeste Asiático
QUANDO: Até o século 19
Crimes militares
Os réus tinham a cabeça esmagada pelas patas de elefantes, animais que pesam 9 toneladas. Registros desse método paquidérmico aparecem em livros do século 17, como o que foi escrito em 1681 pelo expedicionário inglês Robert Knox. Durante uma viagem ao Ceilão - actual Sri Lanka - ele testemunhou uma execução

EMPALAMENTO
ONDE: Oriente Médio e Europa
QUANDO: Da Antiguidade à Idade Média
Crimes contra o Estado
Dos persas aos suecos, muitos governantes foram adeptos do doloroso método de introduzir um bastão de madeira pontudo pelo ânus do condenado. Em alguns casos, depois de empalada, a vítima ainda era espetada ao chão, onde ficava até morrer. O bastão impedia a saída do sangue, prolongando a agonia.

ESFOLAMENTO
ONDE: Oriente Médio e Europa
QUANDO: Até o século 1
Crimes religiosos
A retirada da pele era uma maneira nada sutil de tirar também a vida do condenado. Conta-se que São Bartolomeu, um dos 12 apóstolos de Jesus, foi esfolado antes de ser crucificado no século 1, por ordem do rei Arménio Astiages. O afresco do Juízo Final que Michelangelo pintou na Capela Sistina, no Vaticano, também exibe um cadáver esfolado.

ESTRIPAÇÃO
ONDE: Japão, Espanha, Inglaterra
QUANDO: Idade Média e Moderna (até o século 16)
Desonra e pecados religiosos
Por um corte na barriga, o réu tem os seus órgãos internos arrancados um a um. Primeiro o intestino delgado, depois o grosso, então o fígado... O método foi empregado pela Inquisição espanhola. No Japão, era comum para liquidar samurais: aqueles que não cometiam haraquiri eram mortos dessa maneira.

ESQUARTEJAMENTO
ONDE: Europa
QUANDO: Idade Média
Crimes contra o Estado
Os braços eram presos a uma árvore, enquanto as pernas ficavam amarradas a cavalos ou burros, atiçados para andar até deslocar e arrancar os membros da vítima. Havia também máquinas de madeira feitas especialmente para modernizar o martírio: ao rodar uma manivela, o carrasco separava os membros dos condenados.

FERVURA
ONDE: Europa
QUANDO: Idade Média e Moderna (até o século 16)
Tentativas de envenenamento
O condenado era colocado em água ou óleo e fervido até a morte. O processo podia durar até duas horas. Mesmo os frios britânicos aprovaram a escaldante pena de morte em 1531, quando o rei Henrique VII mandou para o caldeirão o cozinheiro Richard Rosse, acusado de ter envenenado a comida de um bispo.

RODA DA MORTE
ONDE: Europa
QUANDO: Idade Média
Crimes religiosos e contra o Estado
Com braços e pernas amarrados em traves, o réu tinha os ossos quebrados com marteladas. Com o corpo amolecido, os seus membros eram entrelaçados nos raios de uma roda que era pendurada num poste. Nos dias seguintes, o cadáver servia de alimento para as aves de rapina.

APEDREJAMENTO
ONDE: Afeganistão, Arábia Saudita, Emirados Árabes, Irã, Nigéria, Paquistão e Sudão
QUANDO: Do século 2 até hoje
Adultério
Com a lei islâmica, a Sharia, não tem brincadeira. As pessoas casadas que pulam a cerca são enterradas (as mulheres até o peito, os homens da cintura para baixo) e alvejadas pelo povão com pedras pequenas, até a morte. Se o traidor não for oficialmente casado, o castigo é mais leve: cem chibatadas.

Escrito por Ricardo, Postado por Diana (DSP)

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