Já existem casos antigos de corpos que não entram em decomposição. Tem até o corpo de um santo que está no Vaticano e que não se decompõe.
Tudo isso sem uma única explicação aparente.
Este vídeo é um dos mais recentes.
(Este vídeo tem restrições de idade pois é um vídeo um pouco assustador).
Pesquisado por Rui, Postado por Juliana Dindarova
quinta-feira, 23 de agosto de 2012
quinta-feira, 16 de agosto de 2012
Amityville
O caso de Amityville é conhecido, acho que por todos nós, seja por meio dos filmes ou do livro. O interessante é saber o que se passou no famoso número 112 da Ocean Avenue com os DeFeo antes de a família Lutz que supostamente era "assombrada" se mudar para lá.
Na noite do dia 13 de Novembro de 1974, Ronald "Butch" DeFeo, de 24 anos, entrou freneticamente pela porta do Henry´s Bar, na calma cidade de Amityville. Ao chegar ao pequeno bar, Ronald disse que alguém havia baleado os seus pais. Ele convenceu os frequentadores do estabelecimento a acompanhá-lo de volta a sua casa. Ao chegarem no número 112 da Ocean Avenue, se depararam com uma cena terrível: seis pessoas mortas a tiros, de bruços e com as mãos na cabeça. As seis vítimas foram identificadas como a família de Ronald DeFeo, eram eles:
- A sua mãe e o seu pai, Ronald e Louise DeFeo;
- Os seus irmãos, John, de 9 anos e Mark de 12;
- As suas irmãs, Allison, de 13 anos e Dawn de 18.
Após ser interrogado durante horas pela polícia de Amityville, Ronald DeFeo mudou a sua história inicial, afirmando que a Máfia estaria envolvida nos assassinatos, e por fim confessou ter matado a sua família. No seu julgamento, DeFeo alegou que na noite dos crimes, ele teria ouvido vozes que o obrigaram a cometê-los. A certa altura do julgamento, declarou: "Sempre que olhava ao meu redor, não via ninguém, então deve ter sido Deus que falava comigo". DeFeo foi condenado a seis penas de prisão perpétua consecutivas na Penitenciária Greenhaven, em Nova York. A sua liberdade condicional foi negada, em 1999.
No dia 18 de Dezembro de 1975, mais de um ano após os assassinatos da família DeFeo, o jovem casal George e Kathy Lutz mudou-se para a casa no número 112 da Ocean Avenue com os seus filhos Daniel, de 9 anos, Christopher, de 7 e Missy, de 5. Depois de 28 dias, a família Lutz abandonou a casa, alegando que ela era assombrada.
A primeira experiência anormal aconteceu quando o casal pediu ao padre e amigo da família, Frank Ralph Pecoraro para que benzesse a casa, enquanto eles realizavam a mudança. Ao andar pela casa, o padre teria ouvido uma grave voz masculina que dizia: "Saiam daqui!". Após a visita, o padre percebeu que o seu carro começara a apresentar problemas. O capô levantou-se abruptamente, estilhaçando o seu pára-brisas, a porta do passageiro foi aberta, os limpadores de vidro começaram a funcionar sem que ninguém os tivesse acionado e, por fim, o seu carro ficou atolado.
Tempos depois, acontecimentos paranormais semelhantes começaram a acontecer na casa, como portas e janelas que abriam e fechavam abruptamente, vasos sanitários escurecidos, crucifixos que viravam de cabeça para baixo, enxames de moscas que surgiam sem motivo aparente, e o lodo esverdeado que vertia dos tetos e fechaduras das portas. Além disso, o Sr. Lutz encontrou um quarto secreto no porão, que não aparecia nas plantas da casa. Esse cómodo era pintado de vermelho e cheirava a sangue e ovos podres.
Lutz afirmou ter visto um rosto na parede, o qual mais tarde reconheceria como sendo o de Ronald "Butch" DeFeo. Enquanto moravam na casa, a Sra. Lutz declarou que sentia mãos invisíveis a agarrando e que, numa certa manhã, teria acordado coberta de vergões, como se tivesse sido queimada com ferro quente. O casal declarou ter notado mudanças drásticas na personalidade um do outro e na dos seus filhos enquanto viviam na casa. Além disso, a família Lutz afirmou ter visto diversas aparições pela casa, incluindo a de uma pessoa que usava um capuz branco, que assombrava a sala; e a de um porco gigante de olhos vermelhos ofuscantes que aparecia do lado de fora das janelas para espiar o que acontecia dentro da casa. A pequena Lutz costumava dizer a sua família que o porco era o seu amigo "Jodie".
Que tipo de força sobrenatural poderia influenciar um homem a assassinar a sua família e a fazer com que um jovem casal abandonasse a sua "casa dos sonhos"? Melhor ainda, por que faria isso?
Uma das lendas conta que havia uma tribo indígena no local que se tornou a cidade de Amityville. Dizem que o local onde a casa número 112 da Ocean Avenue foi construída havia sido usado como uma espécie de isolamento, onde membros da tribo que estivessem doentes ou loucos eram mantidos à mercê da própria morte. Segundo essa crença, os fenómenos estariam relacionados aos espíritos dos indígenas que vagueiam pelo local. Outra lenda envolve um homem chamado John Ketchum, que fugiu de Salem durante os julgamentos por bruxaria e construiu a sua casa no local onde mais tarde seria construída a casa de Amityville. Diz a lenda que Ketchum teria usado a sua casa para prosseguir com sua prática de "adoração ao demónio" e teria sacrificado diversos porcos e cães naquele local. De acordo com essa lenda, Ketchum teria aberto uma "porta para o inferno" que nunca mais teria sido fechada, deixando o caminho livre para que demónios fizessem a travessia para o nosso mundo. É claro que existem muitas outras lendas, histórias de que a casa teria sido construída sob um cemitério abandonado e rumores de uma maldição feita por um antigo morador de Amityville, enforcado injustamente.
Enquanto muitos acreditam nos acontecimentos sobrenaturais ocorridos no número 112 da Ocean Avenue, outros insistem que tudo não passou de uma inteligente encenação. Existem contradições em relação ao período em que a família Lutz permaneceu na casa (o livro diz que foram 28 dias, enquanto os vizinhos afirmam terem sido menos de 10). Céticos afirmam que a família Lutz abandonou a casa para se livrar da hipoteca após a falência dos seus negócios.
Quanto à alegação de que as forças sobrenaturais fizeram com que Butch DeFeo cometesse o assassinato da sua família, revelou-se que o seu advogado, William Weber, o teria convencido a dizer que ouvira "vozes", numa tentativa de alegar insanidade mental. No início, DeFeo teria se recusado a participar de qualquer processo que colocasse a sua sanidade em questão, mas, aparentemente, teria concordado após Weber lhe prometer que aquilo poderia resultar num lucrativo negócio após o livro ser publicado. De fato, foi um grupo indicado por William Weber que inicialmente entrou em contacto com a família Lutz para discutir sobre um possível livro. Quando a família Lutz, em busca de lucros maiores, desfez o acordo com o grupo de Weber e optou pelo autor Jay Anson, Weber anunciou: "Este livro não passa de uma farsa. Inventamos esta história de terror em meio a muitas garrafas de vinho".
Essas afirmações podem ser consideradas como mágoas de um ex-sócio, mas talvez a maior arma no arsenal dos céticos seja o verdadeiro envolvimento e credibilidade do padre Ralph Pecoraro (conhecido no livro como padre Mancuso). Existem muitas contradições entre o que foi relatado no livro de Anson e o que foi dito por George Lutz num processo civil contra William Weber. (A família Lutz realizou uma tentativa de processo contra Weber por invasão de privacidade após este ter publicado artigos sobre os acontecimentos na casa).
Em documentos oficiais, o padre Pecorato admite que não conhecia a família Lutz antes de se mudarem para Amityville e que, de fato, não teria estado na residência da família, mas sim, teria feito contacto através de ligações por telefone. Numa carta endereçada ao escritor Ric Osuna, (The Night the DeFeos Died) em 2002, a Diocese Católica declarou:
"A Diocese mantém a afirmação de que a história é um relato falso. Em Novembro de 1977, advogados da Diocese prepararam uma lista substancial, que seria enviada à editora que publicara Horror em Amityville de numerosas imprecisões, referências incorretas e falsas declarações relativas aos eventos, de pessoas e acontecimentos que nunca aconteceram".
Estando o padre Pecorato envolvido ou não numa das maiores farsas sobrenaturais de todos os tempos, ou tendo sido tudo isso uma tentativa de protegê-lo por parte da Igreja Católica, George Lutz afirma até hoje que os fatos aconteceram. E, pelo incontestável sucesso de qualquer coisa relacionada a "Horror em Amityville", muitos estão dispostos a acreditar nele.
Quanto a nós, equipa do Terror 666, alguns de nós acreditam, outros não. Muitos colocam muitas questões no ar. Se eles foram mortos com uma arma, porque é que os vizinhos não ouviram os tiros? Enfim, são alguns dos muitos casos em que temos sempre perguntas sem resposta.
Juliana
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