sábado, 4 de maio de 2013

O assassinato de Junko Furuta

Atenção: Este é um dos casos mais chocantes. Avisamos que pode ferir os leitores mais sensíveis.

Em Novembro de 1988, uma estudante chamada Junko Furuta, nascida no ano de 1972, foi sequestrada por quatro rapazes e mantida em cativeiro por 44 dias na casa dos pais de um deles.
Junko tinha uma certa popularidade na escola mas não se envolvia em drogas, segundo fontes. Os quatro rapazes em particular tinham idades entre os 18 e os 16 anos.
Para evitar a perseguição, um deles forçou Junko a ligar para os pais dizendo que tinha fugido de casa mas que estava bem na casa de um amigo. Também foi obrigada a fingir que era namorada de um dos rapazes. Os pais do rapaz perceberam que era mentira mas nada podiam fazer já que um dos raptores, membro da Yakuza (máfia japonesa), ameaçou usar as suas conexões contra os seus familiares. Um deles, segundo fontes, mantinha uma paixão não correspondida por Junko e era tido como uma pessoa violenta.

44 dias em cativeiro

Atenção: Os relatos abaixo foram usados no tribunal. Toda a tortura foi documentada em vídeo.

De acordo com as declarações no julgamento, Junko foi violada e espancada por diversas vezes.

1º dia - Sequestrada; Mantida em cativeiro; obrigada a mostrar-se namorada de um dos rapazes; violada (mais de 400 vezes no total); forçada a ligar para os seus pais e dizer que tinha fugido de casa; Sem comer; Foi obrigada a comer baratas e a beber a própria urina, forçada a masturbar-se; forçada a despir-se na frente de outros; Foi queimada com isqueiros;

11º dia - Espancada inúmeras vezes; mãos amarradas ao tecto e corpo utilizado como saco de pancada; Não pôde respirar pelo nariz já que sangrava imenso por ter sido partido; Halteres contra o seu estômago; vomitou quando tentou beber água (o estômago não aceitava); tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarros nos braços; líquido inflamável foi derramado nos seus pés e pernas, queimando-os; Garrafa foi inserida no seu ânus, causando ferimentos.

20º dia -  Não conseguia andar devido a queimaduras graves nas pernas; espancadas com varas; fogos de artificio foram introduzidos no ânus e acesos; mãos esmagadas por pesos e unhas rachadas; espancada com tacos de golfe; cigarros inseridos na vagina; espancada com barras de ferro; forçada a dormir na varanda, no frio;

30º dia - cera quente espirrada no rosto; pálpebras queimadas por isqueiros; agulhas inseridas nos seios; obrigada a arrancar o mamilo com um alicate; lâmpada quente inserida na vagina; tesoura inserida na vagina;, causando hemorragia grave; incapaz de urinar adequadamente; ferimentos tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar as escadas até à casa de banho; timpanos seriamente danificados; extrema redução do tamanho do cérebro.

40º dia - Pediu para os torturadores "matá-la e acabar logo com isso".

01/01/1989 - Junko passa o Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mover-se.

44º dia - Os quatro rapazes mutilaram o seu corpo com uma barra de ferro depois de terem jogado Majong, jogo de tabuleiro tradicional na Ásia. Junko foi obrigada a jogar e acabou por ganhar ao seu concorrente o que fez com que fosse espancada e que o seu olho esquerdo fosse queimado por uma vela. Pegaram fogo ao corpo de Junko e viram-na a morrer. A tortura final durou 4 horas.

Junko Furuta morreu de choque, mais tarde, no mesmo dia, com dor e sozinha mas nada podia comparar aos 44 dias de sofrimento que passou.
Depois da morte, o seu corpo foi posto num tambor de metal e completo por cimento.

Quando a sua mãe soube a noticia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, desmaiou. teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico.
Os rapazes alegaram não saber o quão magoada Junko estava, pensando que ela estava a fingir. Foram presos e tratados como adultos mas as suas identidades foram mantidas em segredo pela lei japonesa sobre crimes cometidos por menores.

Os pais do rapaz que a tiveram em cativeiro tiveram que pagar 50.000.000.00 aos pais de Junko. Tempo depois, os quatro rapazes estavam de volta às ruas pois eram menores de idade. Todos mudaram os nomes e mudaram-se para outras partes do Japão.

Foram criados dois filmes e livros sobre o assassinato: Concrete-Encased High School Girl Murder Case de Katsuya Matsumura (1995) e Schoolgirl  in Cement de Hiromu Nakamura (2004).
Pensa-se que o primeiro filme da série "Guinea Pig" fosse inspirado no assassinato mas o filme é de 1985, ou seja, 3 anos antes do caso.


Não iremos colocar mais imagens para não ferir os leitores mais sensíveis no entanto, se quiser ver pesquise no google imagens algumas das imagens que foram para a Internet.

Pesquisado por Rui.

1 comentário:

  1. Que horror!
    Coitada.
    Morte a eles todos.
    ainda por cima um deles dizia gostar dela.isso é ridículo.Se gostava não faria o que fez.Obcecado!

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